Para compreender as actividades de
responsabilidade social é necessário identificar como contribuem para beneficiar
a organização e a sociedade e para tal é necessário uma boa gestão, o que
significa que ´possibilita um aumento dos lucros e em simultâneo beneficia a
sociedade. Inclui também acções com o objectivo de aumentar a reputação da
organização através de uma relação benéfica com os colaboradores, fornecedores
e consumidores. E ainda possibilita promover actividades de voluntariado aos
seus colaboradores com o objectivo de motiva-los.
A “virtude emprestada” são as acções que
desenvolvem o bem- estar social, mas que por sua vez reduz os lucros.
A “responsabilidade social ilusória” por sua vez,
reduz tanto os lucros como o bem social, dando o exemplo da reciclagem. Contudo,
as organizações devem cumprir os dois objectivos.
Figura
1- Variedade de RSE
Rego, A.; Cunha M. et al (2007:118)
A revista “The Economist” considera que RSE possui
três tipos diferentes: os "crentes", os "cínicos" e os
"ateus". Os "crentes" são aqueles lutam pelos benefícios da
RSE e não se preocupam com o mercado ou com comentários de quem é contra. Os
"cínicos" elogiam a RSE em público, mas em privado desconfiam da
mesma. E por último, os "ateus" são os indivíduos que claramente se
manifestam contra afirmando que afecta as regras do funcionamento livre e que
se intromete nas áreas dos governos democráticos e ainda que se torna-se
prejudicial para o bem-estar social.
Existe uma grande controvérsia em relação a ética
e responsabilidade social das empresas, porque o objectivo principal das
empresas é obtenção dos lucros e desde que o façam segundo as leis estão a cumprir
o "dever social".
As actividades que não acrescentam qualquer valor
para o accionista não são eticamente admissíveis.
A "moral mínima" defende que as empresas
têm que cumprir determinados padrões morais mínimos.
E ainda existe as "obrigações afirmativas",
ou seja, que se tem que por em pratica a sua missão moral.
E por ultimo, as organizações estão repletas de
"partes interessadas", e a organização deve atender também tanto stakeholders, mas também aos accionistas
/proprietários.
Bibliografia:
Rego, A.; Cunha M. et al (2007) Gestão Ética e Socialmente Responsável: Teoria e Prática, Lisboa:
Editora RH
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