segunda-feira, 21 de maio de 2012

A RSE



Para compreender as actividades de responsabilidade social é necessário identificar como contribuem para beneficiar a organização e a sociedade e para tal é necessário uma boa gestão, o que significa que ´possibilita um aumento dos lucros e em simultâneo beneficia a sociedade. Inclui também acções com o objectivo de aumentar a reputação da organização através de uma relação benéfica com os colaboradores, fornecedores e consumidores. E ainda possibilita promover actividades de voluntariado aos seus colaboradores com o objectivo de motiva-los.
A “virtude emprestada” são as acções que desenvolvem o bem- estar social, mas que por sua vez reduz os lucros.
A “responsabilidade social ilusória” por sua vez, reduz tanto os lucros como o bem social, dando o exemplo da reciclagem. Contudo, as organizações devem cumprir os dois objectivos.
                                  

Figura 1- Variedade de RSE



Rego, A.; Cunha M. et al (2007:118)



A revista “The Economist” considera que RSE possui três tipos diferentes: os "crentes", os "cínicos" e os "ateus". Os "crentes" são aqueles lutam pelos benefícios da RSE e não se preocupam com o mercado ou com comentários de quem é contra. Os "cínicos" elogiam a RSE em público, mas em privado desconfiam da mesma. E por último, os "ateus" são os indivíduos que claramente se manifestam contra afirmando que afecta as regras do funcionamento livre e que se intromete nas áreas dos governos democráticos e ainda que se torna-se prejudicial para o bem-estar social.
Existe uma grande controvérsia em relação a ética e responsabilidade social das empresas, porque o objectivo principal das empresas é obtenção dos lucros e desde que o façam segundo as leis estão a cumprir o "dever social".
As actividades que não acrescentam qualquer valor para o accionista não são eticamente admissíveis.
A "moral mínima" defende que as empresas têm que cumprir determinados padrões morais mínimos.
E ainda existe as "obrigações afirmativas", ou seja, que se tem que por em pratica a sua missão moral.
E por ultimo, as organizações estão repletas de "partes interessadas", e a organização deve atender também tanto stakeholders, mas também aos accionistas /proprietários.


Bibliografia:

Rego, A.; Cunha M. et al (2007) Gestão Ética e Socialmente Responsável: Teoria e Prática, Lisboa: Editora RH

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